Esta é a razão Número Um que as pessoas apresenta para conservar a bagunça. "Não posso jogar isto fora", alegam, "porque com certeza virá a ser útil algum dia." Certamente, você deve manter estoques razoáveis das coisas que usa regularmente, mas será que de fato precisa de todas aquelas (pense em algumas delas) que esteve mantendo durante todos esses anos?
"Quem sabe", você responderá, lembrando-se de todas as vezes em que atirou fora alguma coisa e depois descobriu que precisava dela. Por isso, deixe-me agora explicar-lhe por que isso acontece e como mudar isso.
Conservar as coisas "apenas para o caso de..."indica falta de confiança no futuro. Você cria a sua realidade graças aos pensamentos que tem, e portanto se se preocupar com o fato de que precisará de algo depois que o jogou fora, então com certeza, muito pouco tempo depois, sua mente subconsciente criará uma situação na qual você precisará exatamente dessa coisa, por mais obscura que ela possa ser. "Eu sabia que ela viria a ser útil um dia!", você exclama; porém, na verdade, você poderia ter evitado essa necessidade se pensasse de maneira diferente. Você mesmo criou essa necessidade ao acreditar que a teria! Se você tem montões de bagunça aos quais se agarra por pensar assim, você está enviando uma mensagem ao universo dizendo que não confia em que ele tome providências por você, e sempre se sentirá vulnerável e inseguro quanto ao futuro.
Com frequência, não é apenas em relação ao seu próprio futuro que você está preocupado em tomar providências. Você também pode querer, sinceramente, ser capaz de ajudar pessoas que estejam necessitadas. Então, você poupa absolutamente tudo, "apenas para o caso de" alguém mais precisar disso. Agora, você está poupando coisas em nome de pessoas que você nem sequer conhece e de situações que, provavelmente, nunca acontecerão. Isso tornar praticamente impossível você se desfazer do que quer que seja!
Eis alguns dos exemplos mais impressionantes de bagunça do tipo "isso-pode-vir-a-ser-útil-algum-dia":
- Cinco aquários guardados no sótão durante quinze anos por um homem que não gostava de peixes"
- Uma despensa onde estavam empilhadas até o teto garrafas vazias, caixas de margarina e caixas para ovos vazias, e coisas semelhantes, nenhuma das quais jamais foi usada em mais de vinte anos.
- Um grande quarto de brincar cheio de brinquedos de crianças conservados para a futura prole do filho gay do casal "apenas para o caso de" ele porventura mudar de preferência sexual, casar-se com uma mulher e ter filhos.
- Um conjunto completo de listas telefônicas (várias dúzias de volumes) para o ano de 1981 (isso foi constatado em 1997!).
Se você fizer uma pesquisa ao longo da sua casa, provavelmente encontrará mais alguns itens absurdos para acrescentar a essa lista.
A coisa maravilhosa é que, quando você tiver entendido plenamente o seu próprio papel em criar uma súbita necessidade para coisas de que finalmente decidiu se livrar, isso deixa de acontecer dessa maneira. Então, quando decidir deixar que as coisas sigam o seu rumo, você nunca precisará delas novamente, ou então, se voltar a precisar delas, coisas semelhantes ou melhores aparecerão de alguma maneira na sua vida no momento certo. É verdade que há um certo jeito de se fazer isso, mas qualquer pessoa pode aprendê-lo. Quanto mais aprender a confiar no fato de que a vida pode cuidar de você, mais a vida cuidará de você.
(Karen Kingston-Arrume a sua Bagunça com o Feng Shui-Ed.Pensamento)
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