Pensar no pintor catalão Salvador Dalí (1904 - 1989) nos leva imediatamente a cenários oníricos e aos inconfundíveis relógios que derretem na obra A persistência da memória (1931), um dos principais símbolos do movimento surrealista. Em sua autobiografia, o famoso artista conta que, ao concluir essa tela, perguntou a sua esposa se em três anos ela esqueceria aquela imagem - e a resposta foi que ninguém poderia esquecê-la.
Passados 80 anos, a obra continua viva na memória e nos livros, e ainda inspira o design de utilitários muito diferentes, como o relógio Melting clock (FTCShop, no Tanlup) cujo formato distorcido produz a impressão de que a peça está se desmanchando.
O relógio, que funciona com uma pilha AA, se apoia no criado-mudo Campestre, com duas gavetas e acabamento avelã (Etna), jogo de cama Viggi, com colcha no padrão queen e dois porta-travesseiros (Etna).
(Texto, Daniella Grinbergas / Foto, Luis Gomes / Reportagem visual, Fernanda de Castro Lima / Minha Casa nº 30 ano 3 / Ed.Abril).
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