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3 de mar. de 2013

AS SUCULENTAS SÃO AS QUERIDINHAS DA VEZ

Originárias de regiões secas, essas plantas acumulam água em raízes, caules e folhas. De visual simpático, são fáceis de cuidar, desde que recebam luz solar e não fiquem em ambientes úmidos. Entre as nove famílias de suculentas, a Cactaceae é a dos cactos, que apresentam espinhos, caule mais grosso e podem atingir 15 m de altura! Conheça cinco histórias de apaixonados por seu cultivo.

Varanda mais feliz.
A advogada Priscilla Moça, se mudou para um apartamento com terraço e queria deixá-lo bem verde. Como tem pouco tempo para grandes cuidados, optou por uma miniplantação de suculentas. Após uma pesquisa online, ela deu uma de jardineira. Forrou o interior de um cesto com manta de poliéster, espalhou argila expandida para facilitar a drenagem e colocou terra adubada por cima . Então ela plantou as suculentas echevéria-baby (Echeveria derenbergii) e planta-jade (Crassula argentea) e acrescentou duas outras espécies. Pedriscos finalizam o conjunto.
Apenas apoiado sobre a base, o cesto de fibra pode virar centro de mesa. Descansos de panela do mesmo material decoram a parede.

Floresta inusitada
O paisagista Lain Houghton considera que ter um jardim em casa é uma necessidade, pois as plantas trazem harmonia. Além disso, este é o canto em que ele e a esposa recebem os amigos para drinques e aperitivos. O quintal do paisagista, que vive na capital paulista, soma um majestoso cacto mandacaru (Cereu jamacaru) às suculentas dedo-de-moça (Sedum burrito), carpete-dourado (Sedum acre) e echevéria (Echeveria sp). Para mantê-los viçosos no começo da primavera usa adubo rico em nitrogênio.
Os cactos crescem conforme a área disponível. Para que o seu fique exuberante, transplante-o para um recipiente maior no fim do outono ou no início da primavera. Aqui, o mandacaru ocupa um vaso de 60 cm de diâmetro, com lascas de cerâmica, argila expandida, manta drenante, pedriscos e substrato comum para plantas sem flores.

Janela enfeitada com pequenas esculturas verdes
A paisagista Beatriz de Santiago estudou e respeita muito o Feng Shui. Esta técnica explica que por causa do acúmulo de água, os cactos e as suculentas purificam a energia.
No projeto de uma clínica de terapias alternativas, ela colocou a suculenta planta-jade (Crassula argentea) e os cactos flor-de-maio (Schlumbergera truncata) e rubrispina (Mammillaria spinosissima) em vasos cerâmicos coloridos, apoiados no peitoril.
Essas espécies não precisam de muita poda ou rega - senão corre-se o risco de a raiz aprodecer, e podem dar flores magníficas quando menos se espera.

Na entrada do apê, os arranjos de vasos dão as boas-vindas.
A funcionária pública Maria Emília Morse gosta muito de plantas! Quando morava com a mãe era mais fácil, pois ela conseguia cultivar diversas espécies. Agora que vive sozinha, ficou com a praticidade das suculentas.
Um dia ela teve a ideia de plantar mudas de suculentas em pequenos recipientes cerâmicos, verdes e brancos, comprados na Saara, região de comércio popular no Rio. Espécies como a gastéria (Gasteria verrucosa) e a orelha-de-gato (Kalanchoe tomentosa) formam os conjuntos sobre a bandeja de bambu e no trio de vasinhos (Etna).
As novas moradoras do apartamento foram alocadas bem na entrada, sobre a cristaleira.

Plantas no expediente.
Ao começar em um novo trabalho, o webdesigner Luiz Otávio Senna levou os vasos com ele. Primeiro, ficavam na mesa dele, mas, como a quantidade só aumentava, resolveu transferí-los para a entrada do escritório. / 
Tal é o gosto por suculentas que a coleção dele não para de crescer. Sobre o banco do jardim semicoberto do escritório, ele organizou os microvasos, de 3 cm a 7 cm de diâmetro, cam carpete-dourado (Sedum acre), aortia (Haworthia cuspidata) e echevéria-baby (Echeveria derenbergii), entre outras.
Segundo a paisagista Beatriz de Santiago, o ideal é molhá-las a cada dez dias no verão e a cada 20 dias no inverno. Dispense a rega se a terra estiver úmida. Prefira um solo rico em areia, que ajuda na drenagem.

(Texto e reportagem visual, Daniela Arend (RJ) / Fotos, Diego Mello (RJ) / Minha Casa ano 4 nº 34 / Ed.Abril).








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